quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A hora do pesadelo (remake)

"1,2. Freddy's Coming for You!
3,4, Better Lock Your Door!
5,6. Grab Your Crucifix!
7,8. Better Stay Up Late!
9,10. Never.Sleep Again! "

Há 26 anos atrás nasceu aquele que se tornaria um dos ícones clássicos do terror. Estou falando de Fred Krueger, ou Freddy para os mais íntimos. A nightmare on Elm street foi, e ainda é um filme que marcou uma geração devido às suas continuações que fizeram o pesadelo perdurar por mais sete anos. 
O fato mais marcante de Freddy, na minha opinião, é o fato de não poder escapar dele. A figura do homem queimado surge no momento mais vulnerável de qualquer ser humano: o sono. Durante esse período, nosso corpo se desliga e perdemos a noção de qualquer coisa que acontece ao nosso redor. Mas o homem de suéter consegue manipular o mundo que, em tese, é particular para fazer com que suas vítimas tenham o pior pesadelo de suas vidas.
Em 2010, deciciu-se fazer um remake do primeiro filme. Ainda não assisti o primeiro, mas vou ficar devendo uma comparação. A princípio, os diálogos são MUITO clichê. As cenas dos pesadelos (com exceção da última) são rápidas, o que faz com que o clima de terror perca qualidade. O Freddy é tão chato que se eu fosse uma das suas vítimas, imploraria pra que ele cortasse minha barriga.
Freddy era o zelador de uma antiga pré-escola que foi acusado de abusar das criancinhas no seu trabalho. Após descobrirem o terrível segredo, os pais decidem matar o zelador (ao invés de denunciá-lo à polícia). Anos depois, ele volta para castigar suas vítimas por ter contado seu segredinho, alimentado pelas memórias que aos poucos vão surgindo.

Depois de assistir a somente uma cena do filme de 1984 (a morte de Tina) minhas impressões só foram corroboradas. O Krueger original, interpretado por Robert Englund coloca o de Jackie Earle Haley no chão. O primeiro parece até ter um ar cômico que me divertiu bastante. Isso sem falar nos detalhes e na cena dita acima muito mais bem aproveitada.

Em resumo, em matérias de remake, os EUA não estão se dando muito bem. Esse é só mais um filme que não deve jamais ser trocado pelo original.

P.S: Vale dizer que até o barulhinho das garras arranhado no metal é melhor no original.

sábado, 13 de novembro de 2010

As tragédias que assolam as vidas neste mundo
Se aproximaram de mim
E elas fazem com que eu me sinta cansado,
Cansado de viver

São brigas, decepções
E à medida que elas se revelam
Me fazem invejar os cadáveres
que descansam em suas sepulturas

Cada vez mais
Sinto que estou me afastando desse plano
E cruzando as águas deste rio

O sangue escorre
Sinto uma presença
Caronte, agora será meu companheiro

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Boicotaram meu post! Maldita menor idade!

ATENÇÃO! Jogos Mortais - O Final
NÃO é permitida a entrada de menores de 18 anos para as sessões de 'Jogos Mortais: O Final', mesmo com autorização ou acompanhado dos responsáveis.

Nota divulgada pelo CINEMARK de Salvador.

domingo, 7 de novembro de 2010

     Esse post não vai ser uma crítica. Até porque o alvo dele é um seriado, que acabou de estrear. Essa semana, foi a estreia mundial do seriado de televisão 'The Walking Dead. É uma série de zumbis. Um xerife é baleado e acorda algumas semanas depois no seu quarto do hospital. Ele se depara com um cenário de destruição e não consegue compreender o que aconteceu enquanto estava apagado. Após caminhar, ele encontra um pai e seu filho, que tentam sobreviver à calamidade que assola a cidade.

Como ainda está no início, ainda não dá pra falar muito do que pode ou não acontecer, mas eu quero chamar atenção em especial para a maquiagem. Os efeitos desse naipe só foram vistos em filmes até agora. Se deleitar com estas criaturas pútridas e com suas carnes à mostra toda semana é uma experiência fantástica. Fica a dica.

      O seriado é exibido na FOX, às terças-feiras às 22h, com reapresentação no sábado no mesmo horário. Pra quem não tem canal fechado, segue o link para fazer o download dos episódios.
     Xi, galera. Pesquisando na net, parece que a versão exibida pela FOX foi editada, isso porque o série é originalmente exibida no AMC, que é um canal mais liberal. O episódio original possui 66 minutos, porém, devido a comerciais e etcetera, o episódio exibido no Brasil ficou com 50 minutos apenas. A diferença se dá em alguns detalhes, que desenham um pouco do perfil psicológico dos personagens, que parece não afetar muito a história em si (é o que esperamos). Bom, fica a dica aí.


Link para download: http://hotfile.com/dl/79722065/4d8618c/Th3.W4lking.D34d.S01E01.omelhordatelona.rmvb.html

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Atividade Paranormal 2



Hoje estreou no cinema um dos filmes, talvez, mais esperados de 2010. Eu tenho percebido nos outros e também por experiência própria que o grande vilão de qualquer filme é a expectativa. 
Atividade Paranormal 2 chega à telona para mostrar o que acontece na casa da família de Kristie, que é irmã de Katie (Katie Featherston), a mulher do primeiro filme. O que esse filme tem de diferente do anterior? Absolutamente nada.
Quem Vai assistir o filme esperando algo de surpreendente (e ao dizer isso, eu quero que ninguém sinta o mesmo baque que eu), esqueça. Não vá. Assista em casa.
O esquema do filme é o mesmo do de antes. Câmeras filmam o que acontece na casa. Nesse caso, têm-se 6 câmeras fixas (como aquelas câmeras escondidas) e uma câmera de mão. É importante dizer que esse filme se passa 60 dias antes da morte de Micah(Micah Sloat), portanto, não se assuste quando ele aparecer.
A dinâmica também é semelhante à do Atividade Paranormal, intercalando momentos do cotidiano, com os momentos de tensão noturna. Achei que essa dinâmica não ficou equilibrada, apresentando mais dia-a-dia do que as tão desejadas atividades paranormais.
Eu repito, se você quer algo diferente do primeiro Atividade, não assista. Nada é informado sobre a origem da entidade que persegue as irmãs e isso pode chatear e despontar um pouco.De um jeito ou de outro, e apesar dos defeitos não é um filme péssimo, mas não supera o antecessor. 
Apesar do final parecido com o do primeiro (nem isso conseguiu ser original), não acho que tenha um terceiro Atividade. Até porque, deve ser a mesma coisa, e menos original ainda.
Pra encerrar, eu dou uma dica: durma antes de assistir. Se você não o fizer, você pegar no sono durante o filme, porque a ação só começa depois de 30 minutos.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O último exorcismo (espero que seja mesmo)

Ainda está nos cinemas o filme O último exorcismo. Ele é um filme interessante por conta de alguns fatos: o primeiro é que ele é filmado ao estilo de Atividade paranormal, REC, etc. Segundo porque ele aborda o exorcismo de uma maneira diferente da que já foi vista no cinema.
Ao ler esse título, impreterivelmente nos vem à cabeça dois outros nomes: O exorcista, e O exorcismo de Emily Rose. No final do filme, eu lembrei também de O bebê de Rosemary, mas aí eu não vou dizer porque, para não ser spoiler.
Interessante que os três filmes apresentam uma escadinha na forma como é tratado o exorcismo. No O exorcista, apresenta-se uma menina possuída pelo Demônio propriamente dito. No O exorcismo de Emily Rose começa-se a ter uma discussão entre ciência e religião acerca dos motivos psicológicos (ou psiquiátricos) que levariam a pessoa a um possível estado de possessão. No filme mais atual, o ritual de exorcismo é tratado (de forma cômica, até) como um teatrinho interpretado pelo Reverendo Cotton, que ele usa para ganhar dinheiro.
O filme traz à tona a velha discussão entre ciência e religião, mas eu não vou entrar nessa seara. Vamos discutir o filme. Eu não posso falar muito do final, mas ele me desapontou. O filme dá uma reviravolta que surpreende todos que vão assistí-lo pensando em se tratar de um exorcismo.
Vale lembrar que o Reverendo afirma no filme que não acredita em demônios, e também não acredita naquilo que prega. Ele não deve ser o único, não é verdade? Então, como pode um padre que não acredita no que fala, fazer alguma coisa? Não pode. O filme mostra que o Reverendo usa artifícios pra ludibriar seus “clientes” e poder ganhar dinheiro.
Para concluir o comentário sobre O último exorcismo, eu achei o filme bom, apesar de não fazer jus ao nome. O final é decepcionante. Se quiser assistir, assista, mas vá ao cinema desarmado, e não espere muita coisa não.
Voltando aos outros filmes, o que melhor mostra o processo de um exorcismo é O exorcista. Ele revela o drama de uma mãe que vê sua filha mudar de comportamento gradativamente e sem aparente motivo. No decorrer da obra, Chris McNeil tenta de tudo para achar a razão do comportamento da sua filha.

Regan é levada a diversos psicólogos e eles diagnosticam diversos tipo de distúrbios, medicando a garota. Porém, ao ver que os medicamentos não fazem mais efeito e desesperada, a mãe busca um padre para realizar um exorcismo. Nesse filme já surge o processo de investigação psicológica da vítima (no caso de Regan, investiga-se uma possível auto-sugestão ao ler um livro que falava de demônios (esse detalhe é exposto no livro que originou o filme)). Detalhe para as imagens que já foram consideradas subliminares do Demônio.


Já O exorcismo de Emily Rose é baseado no caso de Annaliese Michel (link: http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=41419.0) e é basicamente o julgamento de um padre cuja vítima morre durante a sessão do exorcismo. A vítima era Emily Rose. O filme é meio monótono, com leves picos nos momentos dos flashbacks das cenas com Emily.


É isso, o exorcismo, o Demônio são temas que têm muito ainda a ser explorado, inclusive com a polêmica acerca dos exorcismos serem legalizados. Isso vai muito da crença de cada um. O filme mais atual mostra em uma cena, um artigo de jornal que diz que o Vaticano abriu um curso de exorcistas. Curioso, fui olhar no site do Vaticano e encontrei somente isso: ” When the Church asks publicly and authoritatively in the name of Jesus Christ that a person or object be protected against the power of the Evil One and withdrawn from his dominion, it is called exorcism. Jesus performed exorcisms and from him the Church has received the power and office of exorcizing.178 In a simple form, exorcism is performed at the celebration of Baptism. The solemn exorcism, called "a major exorcism," can be performed only by a priest and with the permission of the bishop. The priest must proceed with prudence, strictly observing the rules established by the Church. Exorcism is directed at the expulsion of demons or to the liberation from demonic possession through the spiritual authority which Jesus entrusted to his Church. Illness, especially psychological illness, is a very different matter; treating this is the concern of medical science. Therefore, before an exorcism is performed, it is important to ascertain that one is dealing with the presence of the Evil One, and not an illness.179"  [Quando a Igreja pede publicamente e autoritariamente em nome de Jesus Cristo que uma pessoa ou um objeto seja protegido contra o poder do Mal e retirado do seu domínio, é chamado exorcismo. Jesus realizou exorcismos e dele a Igreja recebeu o poder e o ofício de exorcizar. De uma forma simples, o exorcismo é realizado na celebração do Batismo. O exorcismo solene, chamado “maior exorcismo”, pode ser realizado somente por um padre e com permissão do bispo. O padre deve proceder com prudência, observando estritamente as regras estabelecidas pela igreja. Exorcismo é deirecionado à expulsão de demônios ou à liberação de possessão demoníaca através da autoridade espiritual que Jesus confiou à sua Igreja. Doenças, especialmente, doenças psicológicas, é uma situação muito diferente; trata-lá é de responsabilidade da ciência médica. Portanto, antes de um exorcismo ser realizado, é importante confirmar que se está lidando co ma presença do Mal, e não de uma doença.] (http://www.vatican.va/archive/ccc_css/archive/catechism/p2s2c4a1.htm#1673).

Vídeo promocional lançado pela equipe de O último exorcismo                                     

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Poltergeist - erro ou acerto?

      Acabei de assistir Poltergeist de Steven Spielberg, mas me decepcionei um pouco. Primeiramente, eu tentei assistir ao filme no TCM, pelo canal fechado, porém, o sinal caiu bem no início. A partir daí, comecei a criar uma expectativa acerca da obra.
     Hoje eu consegui assistir o filme, porém, não gostei de descobrir que ele não trata propriamente do efeito POLTERGEIST. A história é sobre a menininha Carol Anne, que começa a conversar com a TV. A partir daí, uma série de coisas estranhas começas a acontecer. Até aí, tudo bem.
      O problema é que algumas cenas do filme, fazem com que ele perca o clima sobrenatural que um filme do gênero deve apresentar. Eu ri em algumas cenas, fiquei entediado em algumas outras. O cúmulo foi optarem por Zelda Rubinstein para o papel de Tangina. Nada contra a atriz, que faleceu em janeiro desse ano. Porém, a sua baixa estatura e a voz diferente deram mais um ar cômico do que a imagem conhecida de uma médium.
       A partir daí, o filme se perde, porque como disse a personagem Dr. Lesh "poltergeists são geralmente associados a um indivíduo. Assombrações costumam estar relacionadas a um lugar." Mas o filme não deixa isso claro, nem no final, onde acontece uma série de coisas que vão sendo jogadas na cara do espectador, que fica um tempo sem entender bulhufas.
      O conceito de POLTERGEIST podia também aparecer mais no filme, já que ele recebe esse nome. POLTERGEIST. De acordo com a pesquisa de Fátima Regina Machado & Wellington Zangari, (link: pucsp.br/pos/cos/cepe/intercon/revista/artigos/psicologiarspk.htm) "Poltergeist é uma palavra de origem alemã que se popularizou na época da Reforma, sendo utilizada por Martinho Lutero para se referir à ação de um "espírito brincalhão". Assim, polter significa "barulhento, brincalhão" e geist, espírito."
       Enfim, o filme é bom. Minhas críticas foram aos momentos cômicos e ao fato de não ser fiel ao título. Considerando que é um filme de Spielberg, vale a pena assistir. Os efeitos são bons, e a história, apesar dos defeitos, também é boa. 

domingo, 10 de outubro de 2010

Resident Evil: Afterlife

Por Gabriel Guimarães

ATENÇÃO: TEXTO SPOILER

Fui ao cinema assistir Resident Evil 5 com uns amigos. Eu esperava mais do filme, mas enfim, até que enfim Albert mostrou sua cara!
Pra quem viu o filme, e nunca jogou o jogo, vou resumir a historia dele: tudo começou em Resident Evil (primeiro jogo). Albert Wesker era agente da Umbrella Corporation, muito inteligente em relação à engenharia genética. Atuava como um fiel pesquisador, mas trairia a mesma mais tarde. Albert foi posto pela Umbrella na S.T.A.R.S. (Special Tatics And Rescue Services) como líder em operações campais para que uma futura missão tivesse mais chances de ser completada com perfeição. Então, qual seria a missão?
Pra você que já jogou o primeiro Resident Evil e sabe que é numa mansão no meio do nada, a missão era trazer a S.T.A.R.S. para a tal mansão que ocorreu um desastre com o T-Vírus, assim poderia estudar o desempenho das B.O.Ws (Bio-Organic Weapons), traduzindo, zumbis. No desenrolar da história, descobrem que Wesker é um traidor e que ele trabalhava junto com outro cara (que não precisa ser citado pois não importa) no projeto T-Vírus que ele já havia injetado em si próprio fazendo com que aumentasse suas habilidades como velocidade, força, etc, tornando-o quase um mutante.
 Trajando suas mesmas roupas de sempre, uma roupa preta e seus óculos escuros, Albert esconde sua identidade ao longo do filme, só no fim mesmo que ele mostra o seu “verdadeiro eu”.
O vírus mostrado no filme não é o T-Vírus, é o Uroboros, criado por Albert, é o que faz a boca dos zumbis abrirem e os cachorros se dividirem no meio, na verdade é um parasita. O vírus pode ser controlado pelo hospedeiro se seu DNA for compatível com o mesmo (tá aí o caso de Albert, o que o faz controlar).
Nunca concordei com a história de Alice no filme, pois esse personagem não existe em Resident Evil, foi criado pelo filme, isso o deixou pior em minha opinião. Os protagonistas dos jogos são Jill Valentine, Chris e Claire Redfield, Leon Scott Kennedy e o vilão Albert Wesker. Está por vir o 5º filme que mostrará a verdadeira morte de Albert, é ele não morreu no filme, mesmo depois da nave ter desintegrado pela explosão. Na historia ele ainda vira um zumbi muito forte, então ele não deve ter morrido.
E sim, aquela loira do final é Jill, pois é, JILL!! Depois de ela ter passado por experimentos de Wesker (ela foi derrotada por ele em RE 5) ela está sendo controlada pelo mesmo com um dispositivo que fica em seu peito. Enfim, para todos nós amantes de filmes de zumbis e da série Resident Evil, esperemos pelo 5 porque ai vem treta! É isso pessoal, eu não escrevo tão bem quanto o dono do blog, mas ele pediu pra eu falar sobre esse filme, espero que vocês gostem ‘-‘





Curiosidades:
                      - Na verdade Resident Evil se chama バイオハザー ou Biohāzado (Biohazard) no Japão. Eu acharia melhor Biohazard né, tem mais a ver com a historia se vc traduzir :D

                      - Aquele zumbi do machadão é o Executioner, um dos chefões do jogo RE5.

Cemitério Maldito (1989)

Todo mundo que já perdeu um bichinho de estimação sobre a dor do momento. Mas já pensou se você pudesse trazê-lo de volta à vida?
É o que acontece no cemitério maldito de Stephen King. O renomado autor já teve várias de suas obras adaptadas ao cinema, entre elas Carrie, a estranha (Carrie – A estranha); 1408 (Tudo é eventual); o próprio cemitério maldito (O cemitério maldito); A maldição (A maldição do cigano) e It – uma obra-prima do medo (A coisa).
Já assisti todos esses filmes, mas não li todos os livros. Porém, qualquer história de King nas mãos da pessoa certa tem tudo pra ser um sucesso.
O filme desse post não é exceção. A versão de 1989 é perfeita e tem um neném que representa com excelência seu papel, inclusive quando mata um dos personagens.
A história narra a vida de um homem que descobre um cemitério indígena no quintal da sua casa. Quando gato da família morre, ele decide enterrá-lo lá. No dia seguinte, o gato aparece na porta da casa. Ele descobre que o cemitério tem o poder de reviver qualquer coisa que seja enterrado lá. Porém, a criatura volta com algumas mudanças de comportamento.
Só deixo uma dica: não assistam as sequências de filmes baseados em um livro. O Cemitério Maldito II é um exemplo disso. O filme é fraco, sem grandes momentos, o que me levou a mudar de canal e assistir outra coisa. Mas o original, é sem dúvida um filme muito bom.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Nessas últimas semanas, as atividades na minha escola se intensificaram de forma que eu não pude me dedicar a mais nada a não ser elas mesmas. Diante disso, vou ficar sem postar por algum tempo. Porém, estarei tentando assistir a filmes, sempre que sobrar um tempinho.
Abraços

sábado, 18 de setembro de 2010

A barba mais rente de Londres - Sweeney Todd

O século XIX de Londres é conhecido por ser um esgoto, um lixo, fedida e podre. É nesse ambiente que se desenvolve a história de Sweeney Todd.
Eu já conhecia o filme graças a uma spoiler que o usou numa apresentação. O que é uma completa falta de talento, porque eu me esforço pra não deixar nem traços de spoilers no meu texto, e ela, incompetentemente não o fez.
Bom, o filme é uma adaptação de um musical que Tim Burton assistiu que leva o mesmo nome. Não assisti o musical, portanto, não posso compara-los. Mas o filme... excelente.
Sabemos muito bem que a equação Tim Burton + Johnny Depp = filme ótimo. Como exemplo disso temos “Edward Mãos-de-tesouras”, “A fantástica fábrica de chocolates” e, mais recentemente, “Alice”.
O filme, mesmo sendo um musical, contém elementos de uma trama gore, “as barbas mais rentes” feitas por Todd são um exemplo disso.
Ele começa uma busca incessante por vingança, para matar o estuprador de sua mulher, que fez o diabo em sua vida. Esse é o elemento principal do filme: até que ponto a vingança pode cegar um ser humano? A resposta para essa pergunta é respondida (ou talvez nunca será) no final da película.
Apesar de parecer fake  ao extremo em algumas cenas, o sangue das vítimas jorra como água na barbearia de Todd, assim como os clientes da loja de tortas da Sr. Lovett, cujo pratos conquistam o paladar da população surpreendentemente rápido.
O filme é ótimo. Confesso que eu esperava menos, até por ter assistido já sabendo um pouco do seu desenvolvimento. Vale a pena.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Garota Infernal: qualquer garoto morreria por ela

Perfeito. Não penso em outra palavra para descrever esse filme. Como pôde ser lido no meu primeiro post, meus estilos preferidos são o gore e paranormalidade. Esse filme consegue juntar os dois de uma forma sublime e tentadora.
Com Megan Fox como protagonista, interpretando o papel de uma garota sedenta de sangue, tirando a roupa em muitas cenas, não é à toa que o filme é tudo isso e um pouco mais. Em contraponto a “Needy” é tão feinha, tadinha...
A trama em si, não tem muitos sustos, mas o roteiro envolve até o final. Os clímax parecem não acabar, fazendo com que você perca a respiração esperando pelo melhor momento da cena. As cenas das mortes dos garotos também são perfeitas e a Megan ficou perfeita no papel da Jennifer.
Dois pontos que eu achei intrigantes:
·        Por que a mão do professor é um gancho?
·        Só escola estadunidense pra ter uma seção de ocultismo. Se tivesse uma dessa na minha escola, eu ia montar uma barraca na biblioteca.
Enfim, esse filme eu recomendo totalmente. Não consegui achar nenhum defeito. Estou completamente excitado e sem sono, poderia passar o resto da noite assistindo filmes e escrevendo.

Eu queria pedir a opinião de vocês sobre duas coisinhas. A primeira é sobre os próximos comentários: eu estou com Sweeney Todd aqui comigo, ele é mais um suspense do que terror propriamente dito. Vale um comentário? A segunda coisa que eu queria saber é se vocês acham que eu devo escrever e publicar contos? Comentem com sua opinião.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Michael Myers, meu novo ídolo


“Você fala dele como se ele fosse humano. Essa parte dele morreu faz anos.”
Dr. Loomis

Eu preciso confessar algo. Estou apaixonado. Apaixonado por um dos personagens mais envolventes e sinistros que eu já conheci: Michael Myers.

Há alguns meses eu estava flertando com Halloween: o início, mas alguns outros filmes chamavam minha atenção e ele ficava pra trás. Mas esse final de semana eu consegui alugar Halloween 4.
Nesse filme, Michael foge durante a sua transferência e vai para a cidade onde mora sua sobrinha, com a intenção de matá-la (a menina deve ter uns 7 anos, pega leve). Em uma das primeiras cenas eu tomei um susto e derrubei minha pizza em do teclado.
A figura emblemática de Myers, sempre nas sombras, violento, se esconde por trás da sua máscara. Ah, a máscara... Ela que esconde os segredos do psicopata e seu rosto deformado pelo Dr. Loomis, seu psiquiatra. Impossível falar de Myers sem falar da sua máscara. Ela está para Michael assim como a máscara de hóquei está para Jason, ou as garras para Krueger.













Os efeitos de sangue e tiros chegam a ser bizarros, mesmo para a época em que foi filmado. Porém, tudo isso vira fichinha e passa despercebido ao assistirmos a atuação da Danielle Harris, que era uma gracinha, e hoje nem tanto. Fiquei impressionado com aquela garotinha e, na minha modesta opinião, atuou melhor do que muitos adultos do filme.

Clássicos são sempre bons, e Halloween não é exceção. O fato é que Michael Myers me conquistou e eu não vejo a hora de assistir os outros filmes da franquia.

domingo, 12 de setembro de 2010

The uninvited (O mistério das duas irmãs)

Acreditem, mas eu acordei às seis horas da manhã de um domingo pra assistir esse filme, mas valeu a pena. Os filmes estão cada vez mais originais e com finais surpreendentes (apesar deste ser um remake de outro filme japonês).
Anna é uma menina que recebeu alta da clínica psiquiátrica onde foi internada por ter cortado os pulsos. Ao chegar em casa, ela não simpatiza com a madrasta, que era a enfermeira da sua mãe no período em que ela esteve doente. Por conta disso, Anna e sua irmã tentam de todas as formas provar que Rachel é a assassina da sua mãe.
Esse filme não é um terror, propriamente dito, entrando na classificação de thriller psicológico. Isso não significa que não se tenha bons sustos ao assistí-lo. Um aspecto que eu achei interessante foi a troca de ambientes claros e escuros, à medida que algo diferente vai acontecer. Eu não gostei da interpretação do David Strathairn, que interpreta o pai das meninas. Ele parecia desligado do filme, como se não tivesse se dedicado. Patético.
A história do filme é consistente, interessante. Lembrando que o crédito é dos japoneses. A propósito o nome do filme original é “A tale of two sisters” (japonês).

terça-feira, 7 de setembro de 2010

[REC]²: da água para o vinho. Ou do vírus para o demônio.




Estreou esse final de semana o segundo filme [REC]. Eu particularmente tenho uma aversão a qualquer coisa que tenha relação ao espanhol, mas esse filme me fez calar a boca (exceto quando eu gritava).
O filme mantém alguns dos personagens originais do primeiro, a exemplo do protagonista Ángela Vidal (a gatíssima Manuela Velasco) e a Sra. Izquierdo (Martha Carbonnel). Além destes, o elenco também apresenta novos personagens: um grupo de policiais e um agente do Ministério da Saúde que entram no prédio para investigar o que aconteceu na película anterior. No meio da trama aparecem também um trio de adolescentes bisbilhoteiros.


Saindo um pouco da descrição do filme, a maior controvérsia foi a mudança da explicação para a mudança de comportamento dos moradores do prédio. No primeiro [REC], a violência generalizada era consequência de um vírus (supostamente da raiva) que era transmitido através de secreções do contaminado. Na sequência — e aí justifica-se o título ([REC]²: possuídos) —, os policiais vão para o lugar onde o filme anterior acaba. Lá eles descobrem que o vírus era só uma desculpa para esconder os reais acontecimentos naquele prédio.
Enfim, eu achei que a mudança, apesar de usar dois temas completamente diferentes (vírus / possessão), foi bem trabalhada no desenrolar da trama, o que dá ao filme um aumento no nível de complexidade, fazendo com que seja mais do que um filme de zumbis sedentos de sangue.
P.S.: Existem mais duas sequências para [REC]: [REC]³: Genesis e [REC]: Apocalypse. Procurando na internet, eu achei os primeiros cartazes do próximo filme:







segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Quando sentir medo é bom...

Até alguns anos atrás, eu era a pessoa mais medrosa que eu já conheci. Eu tinha medo do escuro e eu dormi até os 13 anos na cama dos meus pais.
Apesar desse medo, eu sempre tive uma curiosidade acerca de livros, contos e filmes de terror. Adorava sentar na roda de amigos e ouvir alguém contar o que acontecia na telinha (ou telona). Nunca cansava de ouvir meu amigo Gustavo falar sobre O Exorcista e Premonição 2. (eu até fiquei 4 meses sem usar elevador por causa de uma cena desse último filme).
Porém, um dia, eu resolvi assistir a um filme que estava sendo exibido na TV. Um filme sobre uma fita misteriosa que matava quem a assistia em 7 dias. Isso mesmo, leitor, O Chamado 2. Perceba que eu assisti o segundo filme sem ter visto o primeiro de tanta ansiedade.
A partir daí sempre acompanhado da minha almofada com que eu tapava os olhos, eu fui cada vez mais me apaixonando por esse efeito fisiológico que o medo provoca.
Hoje eu não preciso assistir mais filmes de terror com almofada ou acompanhado e não fico traumatizado (já cheguei até a dormir em alguns filmes). Ano passado assisti meu primeiro filme do gênero no cinema com meus amigos.
Confesso que meu gosto pende mais para o lado dos filmes gore, com sangue, tripas e tortura. Também adoro filmes de espíritos e demônios.
Para encerrar este pequeno (ou não) e primeiro post, é sobre isso que irei tratar aqui. Citarei muito o site Boca do Inferno (www.bocadoinferno.com), que me inspirou a tomar essa iniciativa. Tentarei também obter algumas co-participações.
Sintam-se à vontade para comentar. Lembrando que este é um espaço de discussões. Bem vindos. “Let the games begin.”