Acabei de assistir Poltergeist de Steven Spielberg, mas me decepcionei um pouco. Primeiramente, eu tentei assistir ao filme no TCM, pelo canal fechado, porém, o sinal caiu bem no início. A partir daí, comecei a criar uma expectativa acerca da obra.
Hoje eu consegui assistir o filme, porém, não gostei de descobrir que ele não trata propriamente do efeito POLTERGEIST. A história é sobre a menininha Carol Anne, que começa a conversar com a TV. A partir daí, uma série de coisas estranhas começas a acontecer. Até aí, tudo bem.
O problema é que algumas cenas do filme, fazem com que ele perca o clima sobrenatural que um filme do gênero deve apresentar. Eu ri em algumas cenas, fiquei entediado em algumas outras. O cúmulo foi optarem por Zelda Rubinstein para o papel de Tangina. Nada contra a atriz, que faleceu em janeiro desse ano. Porém, a sua baixa estatura e a voz diferente deram mais um ar cômico do que a imagem conhecida de uma médium.
A partir daí, o filme se perde, porque como disse a personagem Dr. Lesh "poltergeists são geralmente associados a um indivíduo. Assombrações costumam estar relacionadas a um lugar." Mas o filme não deixa isso claro, nem no final, onde acontece uma série de coisas que vão sendo jogadas na cara do espectador, que fica um tempo sem entender bulhufas.
O conceito de POLTERGEIST podia também aparecer mais no filme, já que ele recebe esse nome. POLTERGEIST. De acordo com a pesquisa de Fátima Regina Machado & Wellington Zangari, (link: pucsp.br/pos/cos/cepe/intercon/revista/artigos/psicologiarspk.htm) "Poltergeist é uma palavra de origem alemã que se popularizou na época da Reforma, sendo utilizada por Martinho Lutero para se referir à ação de um "espírito brincalhão". Assim, polter significa "barulhento, brincalhão" e geist, espírito."
Enfim, o filme é bom. Minhas críticas foram aos momentos cômicos e ao fato de não ser fiel ao título. Considerando que é um filme de Spielberg, vale a pena assistir. Os efeitos são bons, e a história, apesar dos defeitos, também é boa.
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