sábado, 18 de setembro de 2010

A barba mais rente de Londres - Sweeney Todd

O século XIX de Londres é conhecido por ser um esgoto, um lixo, fedida e podre. É nesse ambiente que se desenvolve a história de Sweeney Todd.
Eu já conhecia o filme graças a uma spoiler que o usou numa apresentação. O que é uma completa falta de talento, porque eu me esforço pra não deixar nem traços de spoilers no meu texto, e ela, incompetentemente não o fez.
Bom, o filme é uma adaptação de um musical que Tim Burton assistiu que leva o mesmo nome. Não assisti o musical, portanto, não posso compara-los. Mas o filme... excelente.
Sabemos muito bem que a equação Tim Burton + Johnny Depp = filme ótimo. Como exemplo disso temos “Edward Mãos-de-tesouras”, “A fantástica fábrica de chocolates” e, mais recentemente, “Alice”.
O filme, mesmo sendo um musical, contém elementos de uma trama gore, “as barbas mais rentes” feitas por Todd são um exemplo disso.
Ele começa uma busca incessante por vingança, para matar o estuprador de sua mulher, que fez o diabo em sua vida. Esse é o elemento principal do filme: até que ponto a vingança pode cegar um ser humano? A resposta para essa pergunta é respondida (ou talvez nunca será) no final da película.
Apesar de parecer fake  ao extremo em algumas cenas, o sangue das vítimas jorra como água na barbearia de Todd, assim como os clientes da loja de tortas da Sr. Lovett, cujo pratos conquistam o paladar da população surpreendentemente rápido.
O filme é ótimo. Confesso que eu esperava menos, até por ter assistido já sabendo um pouco do seu desenvolvimento. Vale a pena.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Garota Infernal: qualquer garoto morreria por ela

Perfeito. Não penso em outra palavra para descrever esse filme. Como pôde ser lido no meu primeiro post, meus estilos preferidos são o gore e paranormalidade. Esse filme consegue juntar os dois de uma forma sublime e tentadora.
Com Megan Fox como protagonista, interpretando o papel de uma garota sedenta de sangue, tirando a roupa em muitas cenas, não é à toa que o filme é tudo isso e um pouco mais. Em contraponto a “Needy” é tão feinha, tadinha...
A trama em si, não tem muitos sustos, mas o roteiro envolve até o final. Os clímax parecem não acabar, fazendo com que você perca a respiração esperando pelo melhor momento da cena. As cenas das mortes dos garotos também são perfeitas e a Megan ficou perfeita no papel da Jennifer.
Dois pontos que eu achei intrigantes:
·        Por que a mão do professor é um gancho?
·        Só escola estadunidense pra ter uma seção de ocultismo. Se tivesse uma dessa na minha escola, eu ia montar uma barraca na biblioteca.
Enfim, esse filme eu recomendo totalmente. Não consegui achar nenhum defeito. Estou completamente excitado e sem sono, poderia passar o resto da noite assistindo filmes e escrevendo.

Eu queria pedir a opinião de vocês sobre duas coisinhas. A primeira é sobre os próximos comentários: eu estou com Sweeney Todd aqui comigo, ele é mais um suspense do que terror propriamente dito. Vale um comentário? A segunda coisa que eu queria saber é se vocês acham que eu devo escrever e publicar contos? Comentem com sua opinião.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Michael Myers, meu novo ídolo


“Você fala dele como se ele fosse humano. Essa parte dele morreu faz anos.”
Dr. Loomis

Eu preciso confessar algo. Estou apaixonado. Apaixonado por um dos personagens mais envolventes e sinistros que eu já conheci: Michael Myers.

Há alguns meses eu estava flertando com Halloween: o início, mas alguns outros filmes chamavam minha atenção e ele ficava pra trás. Mas esse final de semana eu consegui alugar Halloween 4.
Nesse filme, Michael foge durante a sua transferência e vai para a cidade onde mora sua sobrinha, com a intenção de matá-la (a menina deve ter uns 7 anos, pega leve). Em uma das primeiras cenas eu tomei um susto e derrubei minha pizza em do teclado.
A figura emblemática de Myers, sempre nas sombras, violento, se esconde por trás da sua máscara. Ah, a máscara... Ela que esconde os segredos do psicopata e seu rosto deformado pelo Dr. Loomis, seu psiquiatra. Impossível falar de Myers sem falar da sua máscara. Ela está para Michael assim como a máscara de hóquei está para Jason, ou as garras para Krueger.













Os efeitos de sangue e tiros chegam a ser bizarros, mesmo para a época em que foi filmado. Porém, tudo isso vira fichinha e passa despercebido ao assistirmos a atuação da Danielle Harris, que era uma gracinha, e hoje nem tanto. Fiquei impressionado com aquela garotinha e, na minha modesta opinião, atuou melhor do que muitos adultos do filme.

Clássicos são sempre bons, e Halloween não é exceção. O fato é que Michael Myers me conquistou e eu não vejo a hora de assistir os outros filmes da franquia.

domingo, 12 de setembro de 2010

The uninvited (O mistério das duas irmãs)

Acreditem, mas eu acordei às seis horas da manhã de um domingo pra assistir esse filme, mas valeu a pena. Os filmes estão cada vez mais originais e com finais surpreendentes (apesar deste ser um remake de outro filme japonês).
Anna é uma menina que recebeu alta da clínica psiquiátrica onde foi internada por ter cortado os pulsos. Ao chegar em casa, ela não simpatiza com a madrasta, que era a enfermeira da sua mãe no período em que ela esteve doente. Por conta disso, Anna e sua irmã tentam de todas as formas provar que Rachel é a assassina da sua mãe.
Esse filme não é um terror, propriamente dito, entrando na classificação de thriller psicológico. Isso não significa que não se tenha bons sustos ao assistí-lo. Um aspecto que eu achei interessante foi a troca de ambientes claros e escuros, à medida que algo diferente vai acontecer. Eu não gostei da interpretação do David Strathairn, que interpreta o pai das meninas. Ele parecia desligado do filme, como se não tivesse se dedicado. Patético.
A história do filme é consistente, interessante. Lembrando que o crédito é dos japoneses. A propósito o nome do filme original é “A tale of two sisters” (japonês).

terça-feira, 7 de setembro de 2010

[REC]²: da água para o vinho. Ou do vírus para o demônio.




Estreou esse final de semana o segundo filme [REC]. Eu particularmente tenho uma aversão a qualquer coisa que tenha relação ao espanhol, mas esse filme me fez calar a boca (exceto quando eu gritava).
O filme mantém alguns dos personagens originais do primeiro, a exemplo do protagonista Ángela Vidal (a gatíssima Manuela Velasco) e a Sra. Izquierdo (Martha Carbonnel). Além destes, o elenco também apresenta novos personagens: um grupo de policiais e um agente do Ministério da Saúde que entram no prédio para investigar o que aconteceu na película anterior. No meio da trama aparecem também um trio de adolescentes bisbilhoteiros.


Saindo um pouco da descrição do filme, a maior controvérsia foi a mudança da explicação para a mudança de comportamento dos moradores do prédio. No primeiro [REC], a violência generalizada era consequência de um vírus (supostamente da raiva) que era transmitido através de secreções do contaminado. Na sequência — e aí justifica-se o título ([REC]²: possuídos) —, os policiais vão para o lugar onde o filme anterior acaba. Lá eles descobrem que o vírus era só uma desculpa para esconder os reais acontecimentos naquele prédio.
Enfim, eu achei que a mudança, apesar de usar dois temas completamente diferentes (vírus / possessão), foi bem trabalhada no desenrolar da trama, o que dá ao filme um aumento no nível de complexidade, fazendo com que seja mais do que um filme de zumbis sedentos de sangue.
P.S.: Existem mais duas sequências para [REC]: [REC]³: Genesis e [REC]: Apocalypse. Procurando na internet, eu achei os primeiros cartazes do próximo filme:







segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Quando sentir medo é bom...

Até alguns anos atrás, eu era a pessoa mais medrosa que eu já conheci. Eu tinha medo do escuro e eu dormi até os 13 anos na cama dos meus pais.
Apesar desse medo, eu sempre tive uma curiosidade acerca de livros, contos e filmes de terror. Adorava sentar na roda de amigos e ouvir alguém contar o que acontecia na telinha (ou telona). Nunca cansava de ouvir meu amigo Gustavo falar sobre O Exorcista e Premonição 2. (eu até fiquei 4 meses sem usar elevador por causa de uma cena desse último filme).
Porém, um dia, eu resolvi assistir a um filme que estava sendo exibido na TV. Um filme sobre uma fita misteriosa que matava quem a assistia em 7 dias. Isso mesmo, leitor, O Chamado 2. Perceba que eu assisti o segundo filme sem ter visto o primeiro de tanta ansiedade.
A partir daí sempre acompanhado da minha almofada com que eu tapava os olhos, eu fui cada vez mais me apaixonando por esse efeito fisiológico que o medo provoca.
Hoje eu não preciso assistir mais filmes de terror com almofada ou acompanhado e não fico traumatizado (já cheguei até a dormir em alguns filmes). Ano passado assisti meu primeiro filme do gênero no cinema com meus amigos.
Confesso que meu gosto pende mais para o lado dos filmes gore, com sangue, tripas e tortura. Também adoro filmes de espíritos e demônios.
Para encerrar este pequeno (ou não) e primeiro post, é sobre isso que irei tratar aqui. Citarei muito o site Boca do Inferno (www.bocadoinferno.com), que me inspirou a tomar essa iniciativa. Tentarei também obter algumas co-participações.
Sintam-se à vontade para comentar. Lembrando que este é um espaço de discussões. Bem vindos. “Let the games begin.”